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quarta-feira, dezembro 28, 2005

A evolução de uma essência

Uma das melhores maneiras de entender como o universo é organizado, como ele funciona, é entendendo as etapas evolutivas de uma essência. Hoje em dia existem centenas de essências nos mais variados níveis de evolução, em diversos planos e freqüências, e a essência humana é apenas uma dessas. Antes de iniciarmos nossa linha de pensamento, é importante definirmos o conceito de egrégora. “Ao se reunirem, os seres formam, pela união de sua vontade, um ser coletivo novo chamado Egrégora”, La Voix Solaire. A palavra tem origem do grego “egregoren”, que significa “velar”. No livro de Enoch está escrito que os anjos que tinham jurado velar sob o Monte Hermon teriam se apaixonado pelas filhas dos homens, ligando-se “por mútuas execrações”. Ou seja, egrégora é um ser de energia coletiva formado pela reunião de outros seres, de outras energias.

Sendo assim, o ser formado pela união de toda a energia existente no universo, incluindo todas as essências, se chama Pai. Esse é o ser regente, criador, é a freqüência máxima. Podemos considerar esse ser como a egrégora principal e universal e é através dele que uma essência inicia sua evolução, surge.

Tudo acontece através da ação e reação, teoria da física tradicional. A energia criadora, o Pai, atua em determinada freqüência onde acontece o que a ciência considerou de “Big Bang”, que é o espasmo energético inicial da criação de um ser vivo, nesse caso, de uma porção de planetas, incluindo a Terra. A criação não acontece de maneira descontrolada, vale lembrar que o universo é formado em equilíbrio, como numa balança, quando um lado pende para baixo é colocado um peso no lado oposto para equilibrar. Retornando ao espasmo inicial do ser vivo, essa energia desprendida é o suficiente para que sejam gerados átomos, moléculas, como foi o caso na Terra. É muito provável que nos outros planetas do sistema solar possam existir seres em evolução, mas a evolução nesses planetas aconteceu de maneira diferente pelo simples fato das condições serem outras. Nesse ponto, prefiro não afirmar, apenas supor.

Nesse momento inicia-se a evolução de um protótipo de essência, através da ação e reação. Cada ação interfere no decorrer do aprimoramento do ser vivo. É proveitoso que o Darwinismo seja considerado nesse momento para uma melhor compreensão. A molécula se divide, se multiplica e se transforma até chegar ao patamar de um macaco. Milhões de anos se passaram e o planeta ficou coberto por animais, plantas, minerais, que podemos chamar de protótipos de essência.

Eis que humanos são o resultado atual de uma linha evolutiva, oriunda de seres ancestrais a eles, que tem como característica de grande importância a racionalidade – diferentemente dos macacos, que, apesar de descenderem desse mesmo ancestral comum em relação aos humanos, não evoluíram a ponto de obterem racionalidade e, portanto, são ainda um protótipo de essência assim como os outros animais, vegetais e minerais. Apartir desse momento, a essência humana passou a ter sua egrégora com um pouco mais de independência em relação a egrégora do planeta, mas continua sendo parte dela, assim como a dos animais, plantas, minerais, que em um futuro distante poderão ser uma essência formada, como os humanos o são.

Ao mesmo tempo, é um tanto errôneo considerarmos que os humanos são superiores aos animais pelo fato de terem a racionalidade, ou melhor, uma evolução mais aprimorada. Tudo é relativo. Os humanos se destacam em alguns itens e nem tanto em outros, e assim acontece em qualquer outra essência ou protótipo de essência. Vale lembrar que todos fazem parte da mesma egrégora.

Então a essência segue em uma evolução tecnológica (em conseqüência da racionalidade) e espiritual. Quando um humano morre, sua energia, sua alma, se dirige a um plano paralelo ao da Terra, onde existe um refúgio para reencarne, uma egrégora da essência. É como se uma gota voltasse ao oceano para de lá retornar, mantendo sua individualidade como ser e aprimorando sua energia para nascer mais uma vez. Existem duas dimensões, a Terra e uma outra onde existe a unidade energética da essência, dos humanos. Ou seja, o ser humano não possui uma vida física eterna. Para os animais funciona da mesma forma, mas pelo fato da egrégora deles estar mais relacionada com a energia do planeta do que a dos humanos, a “dimensão” onde existe a unidade energética para eles é uma única, que é a dimensão onde se situa a unidade energética da Terra, ou como muitas culturas chamam por ai, Gaia.

Voltando aos seres humanos, a essência segue em duas evoluções até que a evolução espiritual atinja certo nível, patamar de evolução, consciência, onde o ser passa a ser eterno, não morrendo de morte natural, tendo suas “duas dimensões” fundidas em uma única, que na verdade não é uma fusão, e sim, o alcance de uma sintonia. Quando isso acontece, a essência deixa de pertencer ao plano físico e passa a fazer parte do plano astral. Nesse momento a energia passa a ter maior manifestação, presença, ou seja, a freqüência energética do plano aumenta.

No plano astral existem diversas outras essências que passaram por um longo processo de evolução e lá elas continuam evoluindo. Cada uma dessas essências possui uma evolução própria, uma história única, mas ao mesmo tempo, fazem parte de uma mesma egrégora e sendo assim, a evolução de uma essência contribui para a evolução das outras, assim como a evolução de um ser contribui para a evolução de seu irmão de essência.

Buscando essa evolução, assim como o equilíbrio, algumas dessas essências astrais têm a permissão de agir no plano físico, como acontece aqui na terra com os humanos. Algumas fazem isso de maneira indireta, energeticamente, de forma sutil. Outras, de maneira mais direta, encarnando, construindo, contribuindo e até mesmo fazendo parte da história. É nesse propósito que este blog está centrado.

Continuando na evolução da essência que passou a pertencer ao plano astral, depois de muito tempo, mais tempo do que possamos imaginar, a essência chega à ascensão, onde além de eternos os seres passam a ser imortais. É importante destacar que é possível um ser ascender antes que a sua essência o faça por inteiro, como é o caso da maioria dos mestres ascensos que temos conhecimento aqui na Terra. A egrégora é formada pelo equilíbrio da freqüência dos seres da essência, ou seja, existem uns mais evoluídos que outros, lembrando que ser mais evoluído não significa ser superior. Assim como as essências do plano astral não podem interferir diretamente no plano físico, as essências ascensas deixam de interferir diretamente no plano astral. A freqüência energética de uma essência ascensa é muito grande e muito forte.

A partir da ascensão, inicia-se o caminho de aproximação à energia do Pai, onde a essência busca evoluir até que a energia de sua egrégora se iguale, ou quase, a energia do Pai. É um caminho praticamente infinito, gigantesco. Nesse momento a essência passa a auxiliar o Pai na regência do universo, e sobre isso, pouco posso falar.

Para finalizar esse texto, vale lembrar que existem muitos detalhes que foram deixados de fora para que o texto ficasse o mais simples e direto possível, pois faltam palavras para descrever exatamente a imensidão desse tema.