ReVerte Ero anar Lux

terça-feira, novembro 20, 2007

Comunicado - Aliança Alada


Caros,


Gostaria de me desculpar pelo descuido na atualização e desenvolvimento do blog da Aliança Alada. Estamos passando por uma considerável reestruturação em nossa organização que conservou esse canal no abandono. Em breve traremos novidades ao público sobre o trabalho que estamos desenvolvendo.


Me coloco a disposição para aqueles que possuem comentários e/ou dúvidas pelo e-mail: lephanos@gmail.com


Luz a todos,

Lephanos

quarta-feira, dezembro 28, 2005

A evolução de uma essência

Uma das melhores maneiras de entender como o universo é organizado, como ele funciona, é entendendo as etapas evolutivas de uma essência. Hoje em dia existem centenas de essências nos mais variados níveis de evolução, em diversos planos e freqüências, e a essência humana é apenas uma dessas. Antes de iniciarmos nossa linha de pensamento, é importante definirmos o conceito de egrégora. “Ao se reunirem, os seres formam, pela união de sua vontade, um ser coletivo novo chamado Egrégora”, La Voix Solaire. A palavra tem origem do grego “egregoren”, que significa “velar”. No livro de Enoch está escrito que os anjos que tinham jurado velar sob o Monte Hermon teriam se apaixonado pelas filhas dos homens, ligando-se “por mútuas execrações”. Ou seja, egrégora é um ser de energia coletiva formado pela reunião de outros seres, de outras energias.

Sendo assim, o ser formado pela união de toda a energia existente no universo, incluindo todas as essências, se chama Pai. Esse é o ser regente, criador, é a freqüência máxima. Podemos considerar esse ser como a egrégora principal e universal e é através dele que uma essência inicia sua evolução, surge.

Tudo acontece através da ação e reação, teoria da física tradicional. A energia criadora, o Pai, atua em determinada freqüência onde acontece o que a ciência considerou de “Big Bang”, que é o espasmo energético inicial da criação de um ser vivo, nesse caso, de uma porção de planetas, incluindo a Terra. A criação não acontece de maneira descontrolada, vale lembrar que o universo é formado em equilíbrio, como numa balança, quando um lado pende para baixo é colocado um peso no lado oposto para equilibrar. Retornando ao espasmo inicial do ser vivo, essa energia desprendida é o suficiente para que sejam gerados átomos, moléculas, como foi o caso na Terra. É muito provável que nos outros planetas do sistema solar possam existir seres em evolução, mas a evolução nesses planetas aconteceu de maneira diferente pelo simples fato das condições serem outras. Nesse ponto, prefiro não afirmar, apenas supor.

Nesse momento inicia-se a evolução de um protótipo de essência, através da ação e reação. Cada ação interfere no decorrer do aprimoramento do ser vivo. É proveitoso que o Darwinismo seja considerado nesse momento para uma melhor compreensão. A molécula se divide, se multiplica e se transforma até chegar ao patamar de um macaco. Milhões de anos se passaram e o planeta ficou coberto por animais, plantas, minerais, que podemos chamar de protótipos de essência.

Eis que humanos são o resultado atual de uma linha evolutiva, oriunda de seres ancestrais a eles, que tem como característica de grande importância a racionalidade – diferentemente dos macacos, que, apesar de descenderem desse mesmo ancestral comum em relação aos humanos, não evoluíram a ponto de obterem racionalidade e, portanto, são ainda um protótipo de essência assim como os outros animais, vegetais e minerais. Apartir desse momento, a essência humana passou a ter sua egrégora com um pouco mais de independência em relação a egrégora do planeta, mas continua sendo parte dela, assim como a dos animais, plantas, minerais, que em um futuro distante poderão ser uma essência formada, como os humanos o são.

Ao mesmo tempo, é um tanto errôneo considerarmos que os humanos são superiores aos animais pelo fato de terem a racionalidade, ou melhor, uma evolução mais aprimorada. Tudo é relativo. Os humanos se destacam em alguns itens e nem tanto em outros, e assim acontece em qualquer outra essência ou protótipo de essência. Vale lembrar que todos fazem parte da mesma egrégora.

Então a essência segue em uma evolução tecnológica (em conseqüência da racionalidade) e espiritual. Quando um humano morre, sua energia, sua alma, se dirige a um plano paralelo ao da Terra, onde existe um refúgio para reencarne, uma egrégora da essência. É como se uma gota voltasse ao oceano para de lá retornar, mantendo sua individualidade como ser e aprimorando sua energia para nascer mais uma vez. Existem duas dimensões, a Terra e uma outra onde existe a unidade energética da essência, dos humanos. Ou seja, o ser humano não possui uma vida física eterna. Para os animais funciona da mesma forma, mas pelo fato da egrégora deles estar mais relacionada com a energia do planeta do que a dos humanos, a “dimensão” onde existe a unidade energética para eles é uma única, que é a dimensão onde se situa a unidade energética da Terra, ou como muitas culturas chamam por ai, Gaia.

Voltando aos seres humanos, a essência segue em duas evoluções até que a evolução espiritual atinja certo nível, patamar de evolução, consciência, onde o ser passa a ser eterno, não morrendo de morte natural, tendo suas “duas dimensões” fundidas em uma única, que na verdade não é uma fusão, e sim, o alcance de uma sintonia. Quando isso acontece, a essência deixa de pertencer ao plano físico e passa a fazer parte do plano astral. Nesse momento a energia passa a ter maior manifestação, presença, ou seja, a freqüência energética do plano aumenta.

No plano astral existem diversas outras essências que passaram por um longo processo de evolução e lá elas continuam evoluindo. Cada uma dessas essências possui uma evolução própria, uma história única, mas ao mesmo tempo, fazem parte de uma mesma egrégora e sendo assim, a evolução de uma essência contribui para a evolução das outras, assim como a evolução de um ser contribui para a evolução de seu irmão de essência.

Buscando essa evolução, assim como o equilíbrio, algumas dessas essências astrais têm a permissão de agir no plano físico, como acontece aqui na terra com os humanos. Algumas fazem isso de maneira indireta, energeticamente, de forma sutil. Outras, de maneira mais direta, encarnando, construindo, contribuindo e até mesmo fazendo parte da história. É nesse propósito que este blog está centrado.

Continuando na evolução da essência que passou a pertencer ao plano astral, depois de muito tempo, mais tempo do que possamos imaginar, a essência chega à ascensão, onde além de eternos os seres passam a ser imortais. É importante destacar que é possível um ser ascender antes que a sua essência o faça por inteiro, como é o caso da maioria dos mestres ascensos que temos conhecimento aqui na Terra. A egrégora é formada pelo equilíbrio da freqüência dos seres da essência, ou seja, existem uns mais evoluídos que outros, lembrando que ser mais evoluído não significa ser superior. Assim como as essências do plano astral não podem interferir diretamente no plano físico, as essências ascensas deixam de interferir diretamente no plano astral. A freqüência energética de uma essência ascensa é muito grande e muito forte.

A partir da ascensão, inicia-se o caminho de aproximação à energia do Pai, onde a essência busca evoluir até que a energia de sua egrégora se iguale, ou quase, a energia do Pai. É um caminho praticamente infinito, gigantesco. Nesse momento a essência passa a auxiliar o Pai na regência do universo, e sobre isso, pouco posso falar.

Para finalizar esse texto, vale lembrar que existem muitos detalhes que foram deixados de fora para que o texto ficasse o mais simples e direto possível, pois faltam palavras para descrever exatamente a imensidão desse tema.

segunda-feira, novembro 28, 2005

Projeção energética: físico, astral e mental

Eis um assunto que agrada a muitos, sem dúvida. Falar sobre planos é falar sobre o universo e toda a sua vastidão. Vamos começar relembrando de um texto postado anteriormente nesse blog, onde citamos o corpo carnal e o corpo astral. Esse texto é importante para que fiquem claros alguns conceitos que serão expostos aqui.

O universo existe em planos, dimensões ou como preferir chamar. Esses planos se organizam pela freqüência energética em que vibram e paradoxalmente pela ausência de materialismo presente. O plano físico é aquele onde existe uma grande manifestação dessa matéria, da carne, o físico. Esse é o plano em que estamos agora. Existe energia aqui, aliás, tudo é energia. Mas essa energia possui uma manifestação muito sutil, por ainda ser forte a presença da matéria.

Conseqüentemente, no plano astral a freqüência vibracional de energia é maior, ou seja, a existência da matéria, da carne, é menor. É importante entender isso para que possamos falar sobre a projeção em suas três formas: física, astral e mental.

Sem fazer mais devaneios, a projeção física acontece quando o corpo astral se projeta no plano físico, saindo do corpo físico. Ou seja, sem sair desse plano. Essa projeção não é astral, mas é comum tal confusão, pelo fato de que durante a projeção a pessoa percebe o plano físico de uma maneira menos carnal do que percebe normalmente.

A projeção astral acontece quando o corpo astral se projeta para o plano astral. Em qualquer projeção o corpo astral fica conectado ao corpo físico, como se estivessem amarrados um ao outro. O plano astral funciona como uma realidade paralela a essa em que estamos agora, onde existem diversas essências e o tempo, as situações e a história são diferentes das daqui. O acesso aos planos em projeção astral depende muito da freqüência que o indivíduo possui.

A projeção mental, talvez a menos conhecida, acontece de maneira mais subjetiva. Essa projeção é realizada pela mente do indivíduo, onde ele cria um plano mental seguindo sua própria vontade. Esse plano possui tempo relativo, e tudo varia de acordo com sua vontade. Muitos sonhos, até mesmo os sonhos lúcidos acontecem no plano mental. Vale lembrar que a freqüência mental do indivíduo pode ser compatível, parecida, com a de outra pessoa, dessa maneira, sendo possível que eles compartilhem o mesmo plano mental, como se uma pessoa criasse uma sala de bate-papo, de acordo com sua vontade, e outra pessoa pudesse entrar, por estar em compatibilidade.

Em resumo a projeção acontece nessas variáveis. È importante comentar que essas projeções podem acontecer com consciência ou não. Ou seja, com lucidez ou na ausência dela. E esse é um ponto importante, controle, lucidez e equilíbrio.

A energia de um Harpya

Esse é um assunto delicado, porém, de grande importância. Não existe uma forma única, uma fórmula, para interpretar como é a vibração e a densidade da energia de uma essência, pois cada pessoa possui uma maneira própria para fazer isso, para sentir. Se duas pessoas estivessem vendadas e tivessem que identificar uma maçã, apenas usando o tato, provavelmente iriam interpretar de maneiras diferentes, mas iriam dizer coisas próximas. É obvio que nenhuma das duas pessoas iria dizer que a maçã é áspera, quadrada, espinhenta ou pegajosa, por exemplo. Se fizessem isso, teriam sérios problemas sensoriais. Da mesma maneira acontece com a interpretação de uma energia. Sendo assim, iremos mostrar aqui uma interpretação a respeito da energia dos Harpyas.

Como foi dito anteriormente, existem alguns pontos importantes a se considerar em uma essência: vibração, densidade e assinatura. Os Harpyas se caracterizam por possuírem energia leve, em tom azul claro celeste com uma cromia sutil de dourado. A vibração depende muito do tempo de existência do ser, assim como em qualquer outra essência.

As asas, que são extensões energéticas, no plano físico, são peças fundamentais para a compreensão da essência. Elas estão presentes durante toda a vida do ser, por mais que ele não as sinta. Ficam acopladas, sem estarem no estado da matéria, ou seja, passam a ser um ponto de grande circulação de energia, e quando ocorre o despertar (que nada mais é do que conhecer a si próprio) fica possível sentir a presença das mesmas, assim como manipular a energia contida ali.

Outro item importante a ser citado em relação à essência é um dos principais chacras, o laríngeo, que atua sobre a garganta, boca, nariz, traquéia e pulmões, ou seja, sobre as vias respiratórias. Para os Harpyas, este chacra possui grande destaque, por ser um ponto de vibração energética intensa da essência. Ou seja, o estado desses pontos de atuação possui um papel fundamental para o controle, aperfeiçoamento e equilíbrio da essência.

Existem inúmeras características energéticas da essência, mas creio que o que foi citado nesse texto já é o suficiente para uma básica compreensão a respeito da essência, e caso existam dúvidas, entre em contato conosco através do e-mail abaixo.

aliancaalada@gmail.com

Cada um de nós é um universo

“Cada um de nós é um universo”. Esse é um trecho da música Meu Amigo Pedro, de Raul Seixas. Uma frase direta e esclarecedora, ao contrário desse texto, que vai ser subjetivo e abrangente. O mundo é formado por um conjunto de seres, assim como nós somos formados por outro conjunto de diversos seres, e esses seres que nos formam são formados por outros, e mais outros, até chegarmos a uma unidade redutiva padrão de compreensão, onde estagnamos para não avançarmos em um infinito. A ciência já se refere a isso com suas partículas, átomos, elétrons e assim por diante. Ou seja, cada um de nós é um universo.

Podemos dizer que somos seres da Terra da mesma maneira como existem seres que nos formam, células, moléculas, partículas, uma infinidade de vida. Quando ficamos doentes, isso acontece por causa de uma falha em nosso sistema, alguma parte que não funcionou devidamente, por exemplo, um abuso ou até mesmo desgaste, aliás, com o tempo envelhecemos. Você deve estar se perguntando a que ponto iremos chegar com toda essa conversa pra lá de subjetiva. É simples.

O mundo funciona como uma grande teia onde todos os seres que o formam são interligados nessa rede. Para alguns budistas, essa foi a grande descoberta de Buda no momento em que ele atingiu o nirvana, que segundo eles é um patamar de evolução elevadíssimo, senão for o mais elevado.

Esse conceito é essencial para não dissolvermos cada essência separadamente, sendo que elas estão interligadas. Humanos, Harpyas, Elfos, Demônios, Vampiros, e outras, são universos, que juntos formam outro universo. “Cada um de nós é um universo”.

terça-feira, novembro 01, 2005

O que é um Guia?

Não é de hoje a crença que nos ronda a respeito da existência de anjos da guarda, conhecidos como seres de um mundo sobrenatural que se relacionam com o ser humano. A palavra anjo vem do hebraico “mal´ãk”, que significa a função e a atividade do enviado, do mensageiro. Mas é importante esclarecermos que Anjos, também conhecidos como Aglaelis, são uma das essências otherkins, assim como Harpyas, Elfos, Vampiros, Demônios e outros. É nesse ponto que persiste minha discussão.

Quando encarnamos, passamos a ter certas limitações e também uma considerável falta de consciência, que se altera a partir do momento do despertar, já descrito em um texto anterior intitulado: O Despertar. Sendo assim, é comum que tenhamos um guia para auxiliar nosso controle energético, para proteção e também para ajudar em nossa evolução. Esse guia não possui o corpo físico, pois ele não está encarnado, e ao mesmo tempo, ele não é necessariamente um Anjo, como considera a crença. Os guias possuem essências, assim como nós, e depende muito da essência que você possui para se dizer qual é a essência de seu guia. Por exemplo, se você é Harpya, seu guia também será. Se você é Anjo (Aglaelis), seu guia também será.

Ao mesmo tempo, existem algumas essências que possuem guias de outra essência. Isso acontece devido a evolução de cada povo, pois existem essências que ainda não possuem um considerável nível de manipulação de energia, devido a forte presença no físico, no material.

Além disso, um detalhe a se considerar. Não podemos afirmar que todas as pessoas possuem guias, assim como não é todo mundo que possui um guia “exclusivo”. Isto depende muito de cada indivíduo e da importância de sua missão aqui nesse plano.
Ou seja, o guia trabalha conosco para que cumpramos nossas responsabilidades, fazendo o papel de educador, de professor.

domingo, outubro 09, 2005

O Despertar

Esse é um assunto de interesse mútuo. Muitas pessoas querem saber de que essência pertencem, e, por mais que não acreditem, sempre tendem à curiosidade de procurar descobrir-se. Isso acontece pela necessidade que todos temos de nos encontrar, de atingir o saudoso equilíbrio, que já fora citado neste blog. Por mais que seja possível identificar a essência de uma pessoa, por uma série de fatores, até mesmo em relação à personalidade, o despertar só acontece quando a mesma se dá conta sobre sua própria existência. Quando reconhece o que é. “Não queira apenas aprender, queira aprender e lembrar”.

Como já foi citado posteriormente, existe o corpo astral e o corpo físico. E sendo assim, existe a consciência astral e a consciência carnal. A consciência carnal está relacionada ao físico e ao espírito, é a existência no corpo. É esse estado que estamos agora, enquanto vivemos nossas vidas, cumprindo nossas obrigações, trabalhando, estudando.

Como tudo é energia, o despertar acontece no momento em que voltamos a nos aproximar de nossa essência, passamos a perceber mais a própria energia. É o momento onde reconhecemos outras vibrações energéticas. Descobrimos quem somos e o porque de estarmos aqui. Para o Harpya é um processo interessante. É claro que cada pessoa vivencia isso de uma maneira diferente, mas uma das principais sensações é notar a presença de asas, que é uma das características da essência. Pelo fato do corpo carnal não ser compatível ao corpo astral, as asas passam a ser uma extensão energética, e de muita importância e presença durante nossas vidas no plano físico. É importante destacar que não são apenas os Harpyas que possuem asas. Cada essência possui sua peculiaridade energética. Ou seja, não é apenas a presença dessas características que vai dizer a essência de uma pessoa, ser.

A partir desse momento, se inicia a reflexão, a aquisição da consciência, que sem dúvida é a parte mais importante do despertar, ou seja, o processo do despertar dura até o final de nossas vidas. Esse momento é quando existe o diálogo entre consciência astral e consciência carnal. O karma tem uma função importante, auxiliadora. Passamos a refletir sobre valores, sobre culturas, sobre a vida. Ou seja, a maioria das pessoas visa atingir apenas o despertar, e não se dá conta que é um caminho a ser percorrido, é a partir desse processo que o ser busca consciência, o equilíbrio, a evolução.

segunda-feira, setembro 26, 2005

Equilíbrio

Chegamos em casa, comemos, deitamos na cama, refletimos sobre os nossos próprios caminhos desde o nascimento até aquele momento e, depois de um dia estafante e às vezes com certa pretensão, pensamos sobre o futuro e o que nos guiará até o próximo estágio. Toda essa auto-anaminésia é natural e peculiar de qualquer uma das essências que aqui estão encarnadas. Entende-se com isso, por sua vez, que todos nós cercamos um objetivo em comum. Peneiramos situações e acontecimentos em função de nossa própria compreensão, do meio e de nós mesmos inseridos no meio. Esse objetivo comum é algo que rege a nossa própria energia e que, consciente ou inconscientemente, está presente em nossas vidas. O nome dele é Equilíbrio. O famoso “caminho do meio” que, mais à frente, evidencio que não é bem “do meio” assim. Há um ponto importante a ser corrigido.

O equilíbrio margeia, para nós, vários tipos de visões ilustratórias, desde uma simples balança até o famoso símbolo do Yin Yang. Essas imagens contribuem de forma pungente para nossa busca por esse tal “equilíbrio real”, mas não é o ideal. Como tudo que é simbólico, não passa de um código. Como tudo que é código, há que ser decodificado, transcrito, lido de forma inteligível, absorvido em sua essência plena.

Aí que reside o grande câncer da psique, de quem absorve sem pensar. Pessoas sem qualquer consciência do que fazem, julgam o equilíbrio como uma política de trocas, uma barganha tola entre as atitudes consideradas boas e as atitudes consideradas ruins. É como se a balança que desnivela de um lado pudesse se reaver com mais alguns pesos do outro lado. Imaginando, assim, o bem e o mal como as moedas de um comércio energético que não possui fundamento algum. Dando margem para que pessoas dotadas de perversidade absolvam-se de suas falhas em função de contrapesos, que porventura possam abduzir em suas vidas.

Não meus irmãos e amigos, não enxergo o equilíbrio dessa forma. Não pagaria meus fardos em função de um ataque egocêntrico, que é a fonte de toda essa idéia errônea, o corrupto que suborna e pode desestabilizar qualquer ser vivo. O equilíbrio é algo que transcende a contraposição do positivo ao negativo e vice-versa. Resume-se à idéia simples da não-destruição da liberdade alheia, do respeito mútuo, da justiça em solo firme e do amor incondicional. O equilíbrio é o que te falta quando você navega num mar de ilusões que, se ressecar, entram em ação muitos vulcões mentais e descontroles os quais farão com que você entre cada vez mais numa cascata de atitudes impensadas e imprudentes.

Eu, com esse texto, não quis entrar no mérito dos chacras. Não quis citar as energias e tampouco meditação, técnicas de relaxamento e todo esse processo burocrático, mas necessário. Não quero ministrar essas coisas para que vocês testem em casa e se auto-conheçam melhor. Eu só quero que você, caro leitor, entenda que o equilíbrio parte de uma idéia, um pensamento, uma convicção. Ele une todos os otherkins e também os humanos. Somos filhos de um único grande criador e um dia, quem sabe, voltaremos a estaca zero. É bom entender que congregar é evoluir e que, nós, como harpyas, que criamos esse embrião de comunidade para com a nossa essência, não temos a intenção de nos segregar dos demais, apenas criamos um modo simples de evoluir entre nos mesmos e, assim, podermos alcançar o objetivo mútuo entre todos nós: o equilíbrio.

Minhas sinceras reverências a todos vocês.

Thanatorius

domingo, setembro 18, 2005

Energia: vibração, assinatura e densidade

Como foi comentado no último texto, tudo é energia. Ao mesmo tempo, se tudo é energia, porque existem cores diferentes? Porque a cor da energia de uma essência é diferente da cor de outra?

Segundo estudos feitos pela Universidade Federal de Santa Catarina, a palavra “cor” é empregada para referir-se à sensação consciente de um observador cuja retina se acha estimulada por energia radiante. Ou seja, a cor é formada a partir do padrão (nível) de luminosidade captada pelo olho. Esse princípio básico da física nos possibilita afirmar que assim como o som, as cores se distinguem por causa de suas diferentes vibrações energéticas. A luz e o som são formados por energia radiante. Quando uma corda de violão é tocada, por exemplo, esta vibra em uma determinada freqüência, ou seja, cada nota musical possui uma freqüência. O mesmo acontece em relação às cores. A quantidade de luz emitida da vibração energética do azul claro se difere da do violeta, da mesma maneira que a vibração padrão de um harpya é diferente da vibração padrão de um vampiro, ou qualquer outra essência. Sendo assim, a cor depende totalmente da vibração, da freqüência.

É importante destacar que além da vibração energética, existem outros fatores para se reconhecer uma essência. A assinatura da essência e a densidade energética são dois dos mais importantes. Se não citarmos isso, fica propícia a errônea crença em essências híbridas (seres com mistura de essências). Muitas pessoas acreditam que realmente possuem uma essência híbrida, mas isso passa a ser impossível quando analisamos a assinatura energética.

É possível que a vibração energética altere, mas a essência é imutável. Um ótimo exemplo: imagine um copo cheio de água. A água seria a energia do ser. Então adicione algumas gotas de corante azul. Essa seria a assinatura da essência. Digamos que esse ser varie a vibração de sua energia (intencionalmente ou não), atingindo outra cor, nesse caso, verde. Visualmente aquele líquido seria verde, sua casca, “camuflagem”, mas internamente continuaria a ser um líquido azul, a tinta continuaria a ter o composto químico da cor inicial, e com o tempo iria retornar a cor visual natural, pois essa é a assinatura dele, a sua essência, imutável. Ou seja, um harpya nunca vai ser um vampiro ou qualquer outra essência, e vice-versa.

Um último ponto importante é a densidade energética. Quimicamente, “densidade” é a força de repulsão e coesão entre moléculas. O que colabora com essa coesão é a concentração de moléculas, a intensidade vibracional da energia. Ou seja, quanto maior a vibração, mais sutil ela é. Dessa maneira, podemos dizer que uma essência é caracterizada pelos seguintes fatores: vibração, assinatura, densidade e também a velocidade de processamento da energia, sendo esse último ponto o estado de movimento das partículas, que é diferente em cada essência.
Lephanos

quinta-feira, setembro 08, 2005

Introdução por Lephanos

Bem, gostaria de iniciar esse blog comentando um pouco sobre o objetivo da existência do mesmo. Em primeiro lugar, com esse veículo, divulgaremos, a aqueles que se interessam, o que vem a ser a nossa essência, dessa maneira, auxiliando o leitor a conhecer um pouco sobre o que somos.

É importante dizer que os textos, que serão aqui publicados, não possuem relação alguma com RPG e similares. E, além disso, gostaria de destacar a nossa aliança com a Comunidade Awake (em destaque nos links), salientando que não possuímos relação com nenhuma outra comunidade, assim como também não somos relacionados a qualquer tipo de ordem religiosa ou facção.

Há algum tempo, o homem percebeu que não está sozinho no universo, e a cada dia que passa a energia vem se tornando mais perceptível para esse mundo material, mais forte. Surgiram teorias sobre “otherkins” (pessoas que consideram ser de diferentes essências, da humana). E é nesse ponto que houve uma abertura, uma possibilidade, de muitas essências se manifestarem mais ativamente nesse mundo. Isso permitiu que esses seres dessem início a uma grande onda de evolução. Muito já foi feito, e é apartir disso que nós estamos nos abrindo ao mundo, para contribuir com aquilo que podemos, como apenas mais uma das diversas essências do universo.

Somos harpyas. Podemos ser chamados de muitos outros nomes, entre eles, homens pássaros e águias, mas harpya é o nome que escolhemos, pela facilidade de associação com nossa realidade. A figura mitológica da harpya é uma mulher alada, corrompida, demoníaca, e vale a pena lembrar que o harpya real tem pouco haver com essa personagem grega.

Gostaria de terminar esse texto aqui, sem mais ressalvas, apenas terminar, sem fim, só começo.